"Brasil, meu Brasil brasileiro
meu mulato isoneiro
quero cantar-te nos meus versos"
Assim cantarolava a faxineira, às 9h12 da manhã
Depois de pegar dois ônibus e um metrô, cheios de gente
E atravessar o Centro andando, para pegar pesado e ganhar salário mínimo no fim do mês
terça-feira, 20 de maio de 2008
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10 comentários:
aplausos para ela!
Não sei se concordo com o nosso amigo FDP aí em cima ou se peço vaias pra gente...
A que trabalha lá em casa atravessa Vespasiano com os dente tudo dilorido, sua pra comprar teia de milhante pra rebuçá o barraco e ajudar o marido ajudante de pedreiro. Mesmo assim arruma casa com rádio no talo e assume a culpa quando a menina de 7 anos quebra o vidro de perfume. "Tadinha, ela é pequena, gosto que cês xinga ela não", ela me disse, juro que com um jeito de quem trocava a bronca que a menina ia receber por um desconto no salário dela.
derreal só de passagem.
Não precisa nem comentar a revolta. Eu não me conformo com a eterna política do pão e circo. Os palhaços agora são mais bem pagos. Técnicos e jogadores.
Mas a platéia (nós)continua boba. Uma pena.
Adorei o post.
Beijos!
Eh, a realidade, a bem da verdade, é bem diferente do que cantam essas músicas deveras ufanistas. Meu abraço, Fred!
eu tava sumido né? hahaha
mas estou voltando!! :}
volta a postar =)
Nossa! ... sempre fico contente quando encontro blogs como este!
Parabéns pelo visual e pelo clima maravilhoso! Voltarei!
Beijos
Ei, Fred!!! É óbvio que suas escolhas (teatro e jornalismo) que conheço e seu olhar já apontam para uma alma poética. Mas constatar aqui é ainda melhor! Amei seus textos! Também vou linkar seu blog ao meu. Beijos, Luisana Gontijo.
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